Atualmente vem se falando muito em iniciativas ESG – Enviroment, Social and Governance, ou iniciativas de caráter ambiental, social e de governança, que visam o aperfeiçoamento ou mesmo a introdução de práticas que buscam a melhoria da proteção ao meio-ambiente, da responsabilidade social, com a inclusão de minorias, resgate de dívidas sociais históricas e auxílio às comunidades carentes, seja na área de educação, saúde ou nutrição.
Já a governança almeja melhorar a gestão e aplicação de todos os recursos da empresa, humanos, financeiros ou tecnológicos, visando dar maior controle, eficiência e transparência, permitindo assim maior sustentação das outras iniciativas.
O mercado tem valorizado estas iniciativas de diversas formas, tanto pelos consumidores, que cada vez mais se engajam e estão atentos a estes aspectos no consumo das marcas, quanto pelas facilidades obtidas para ingresso a mercados no exterior, acesso a melhores taxas de crédito e investimentos. Instituições financeiras têm criado políticas de crédito com descontos nas taxas para quem prova estar promovendo tais iniciativas ESG com resultados concretos e perenes. Produtos de investimento com vantagens de retorno diferenciado também fazem parte deste conjunto de ações.
Ou seja, há todo um movimento que cresce de maneira acelerada, por uma demanda dos consumidores, tanto aqui no Brasil como nos principais países do mundo. Afinal, o planeta não pode esperar mais!
E qual um dos principais insumos de todas as empresas, talvez o que mais possa contribuir para redução das emissões de carbono, de gases de efeito estufa e de forte impacto ambiental na sustentabilidade? A energia, é claro! Todos sabemos disso. Seja na indústria, nos serviços ou no comércio, sem energia nada funciona.
E, como sabemos, apesar de a matriz energética no nosso país ser uma das mais limpas do mundo, gerar energia sempre tem um nível de emissão de carbono. Mesmo as hidroelétricas, na medida em que alagam grandes extensões de áreas de mata e, assim, causam um certo impacto no meio ambiente. Mas ela também não dá conta sozinha, e aí entram termoelétricas, baseadas em carvão, diesel e outros combustíveis, que são grandes poluentes. No caso da mobilidade, são os combustíveis fósseis, baseados no petróleo, os grandes vilões geradores de poluição.
Por isso, o mundo se move rapidamente na busca da transformação e da substituição por tecnologias de geração de energia limpa. Uma destas formas de geração de energia é a solar fotovoltaica e está disponível para geração distribuída, ou seja, cada empresa pode ter sua própria usina em seu telhado, terreno ou estacionamento, através dos sistemas chamados Carport, onde as placas fotovoltaicas fazem a cobertura, funcionando como telhado dos estacionamentos.
No futuro, que já chegou com os carros elétricos, estes telhados podem funcionar como eletropostos, carregando as baterias dos carros em estacionamentos pagos, em shoppings, supermercados e hospitais, por exemplo.
O mais interessante é que, ao adotar e energia solar no sistema conectado a rede da concessionária, o empresário tem o seu investimento pago pelo desconto que se dá em sua conta de energia. Ou seja, seu orçamento de despesas mensal não muda, mesmo que opte pelo financiamento bancário. E ainda tem a significativa contribuição na imagem da empresa, pelo impacto positivo que esta iniciativa de ESG provoca no mercado! Então não há tempo perder ou motivos para adiar a adoção da energia solar em sua empresa!